domingo, 22 de julho de 2012

Piada do Dia


P: Você sabe porque que o Heisenberg nunca teve filhos?
R: Porque quando ele acertava o momento, errava a posição, e quando acertava a posição, errava o momento!!!

Imagem do dia



Raio da Terra


O tamanho da terra foi pela primeira vez medido no Egito pelo geógrafo e matemático Erastóstenes, cerca de 235. A.C. Erastóstenes calculou o comprimento da circunferência da terra seguinte maneira: ele sabia que o Sol está em sua posição mais alta no céu ao meio-dia do dia 22 de junho, o solstício de verão. Nesse momento, a sombra de uma estaca vertical se apresenta com comprimento mínimo. Se o sol estiver diretamente acima, a estaca não projetara sombra alguma, o que ocorre em Siena, cidade ao sul de Alexandria.
Erastóstenes descobriu que o Sol estava diretamente acima de Siena, usando as informações da biblioteca , que registrara que naquele momento a luz do Sol cairia cairia diretamente sobre um poço profundo em Siena e se refletiria para cima novamente. Erastóstenes raciocinou que o prolongamento dos raios solares naquela cidade, para o interior da Terra, deveria passar pelo seu centro. Da mesma forma, uma linha vertical em Alexandria que fosse prolongada em direção ao interior da Terra, deveria passar pelo centro do planeta.
Ao meio-dia do dia 22 de junho, Erastóstenes mediu a sombra projetada por uma estaca vertical em Alexandria e descobriu que ela tinha 1/8 da altura da estaca, isto corresponde a um ângulo de 7,2 graus formado entre o raio e a estaca. Uma vez que 7,2º é 7,2/360, ou 1/50 de um circulo, ele chegou  a conclusão que a distancia entre Siena e Alexandria deveria ser 1/50 da circunferência da terra, logo a circunferência da terra seria igual a 50 vezes a distancia entre essas duas cidades. (O resultado de Erastóstenes difere 5% do valor atual aceito da circunferência da terra.)
Chegamos ao mesmo resultado ignorando completamente os ângulos e comparando o comprimento da estaca com a sombra da mesma. O raciocínio geométrico revela, com boa aproximação, que a razão comprimento da sombra/altura da vareta é igual a razão entre distancia Alexandria a Siena/ raio da terra. Assim como a estaca é 8 vezes maior que a sombra, o raio da terra deveria ser igual a 8 vezes a distancia entre Alexandria e Siena.
Uma vez que a circunferência de um circulo é 2π multiplicado por seu raio ( C= 2 πr) , o raio terrestre é simplesmente sua circunferência dividida por 2 π. Em unidades modernas, o raio da terra vale 6370 km e sua circunferência mede 40.000 km.  

Energia Cinetica

Objetivo
O objetivo deste experimento é ilustrar o conceito de Energia Cinética.
Contexto
O Princípio da Conservação da Energia diz que " a energia pode ser transformada ou transferida, mas nunca criada ou destruída".
A energia cinética é a forma de energia que esta associada à quantidade de movimento de um objeto. Ou seja, ela só existe quando o objeto possui velocidade em relação a um determinado ponto de referência. No dia-a-dia podemos fazer várias verificações de transformações de outras formas de energia em energia cinética, como: a energia acumulada no combustível é transformada em energia de movimento de um carro; a energia elétrica é transformada em energia cinética em aparelhos como ventilador, liquidificador,furadeira, etc. No lançamento de um pião, a pessoa que puxa a cordinha transfere energia para o pião, que a reterá como energia cinética (de rotação) e, em seguida, transferirá para o ambiente, principalmete como agitação térmica do ar (energia cinética) e atrito com o piso. A massa do objeto também influi na quantidade de sua energia cinética, de tal forma que , quanto mais massa, para uma velocidade fixa, maior a quantidade de energia cinética. A energia cinética é diretamente proporcional à massa e ao quadrado da velocidade do objeto.
Idéia do Experimento
A idéia do experimento é fazer algo que ilustre a quantidade de energia cinética necessária para a deformação de um objeto. A partir da deformação causada, queremos mostrar como as grandezas físicas massa e velocidade influenciam a energia cinética de um objeto.
Um objeto para se deformar necessita de energia. Esta energia pode ser fornecida de diversos modos. Neste caso, a energia cedida para o objeto se deformar é a energia cinética de uma bolinha, que por sua vez, foi cedida pelo nosso corpo, através de um "empurrão".
O experimento consiste em utilizar uma certa quantidade de massa de modelar, uma régua e uma bolinha (ver o desenho no esquema geral de montagem). A bolinha, para iniciar o movimento, necessita de uma certa quantidade de energia. Esta energia é transferida do nosso corpo para a bolinha. Ao entrar em contato com a massa de modelar, no final da régua, a energia cinética da bolinha é transformada em energia de deformação. Portanto, se a massa de modelar se deforma mais, isto implica um recebimento maior de energia cinética, supondo que a deformação causada é proporcional à energia transferida.
O que se observa é que, ao impulsionarmos a bolinha na direção paralela de um dos lados da régua, ela irá entrar em contato com a massa de modelar e provocará nesta uma deformação. Impulsionando a bolinha do outro lado da régua, só que imprimindo mais velocidade, a massa de modelar sofrerá uma deformação maior. Isso implica que a massa de modelar se deforma mais à medida que a bolinha possui mais velocidade. Deformação maior significa que a massa recebeu mais energia. Daí conclui-se que com mais velocidade a bolinha tem mais energia cinética.
Se impulsionarmos a mesma bolinha em um dos lados da régua e uma outra bolinha com mais massa no outro lado, ambas com aproximadamente a mesma velocidade, podemos observar que as deformações na massa de modelar serão diferentes. Este fato se deve às bolinhas terem massas diferentes. Isso implica que a massa de modelar se deforma mais à medida que a bolinha possui mais massa. Novamente, deformação maior significa que a massa de modelar recebeu mais energia e conclui-se que com mais massa, a bolinha tem mais energia cinética.
Depois destas experimentações, pode-se bem concluir que a energia cinética é, pelo menos, diretamente proporcional à massa e à velocidade do objeto.
Tabela do Material 
 
Item
Observações
massa de modelar 
Utilizamos a massa de modelar para moldar o anteparo onde a bolinha irá bater.
régua
A régua poderá ser de qualquer tamanho.
bolinhas 
Bolinhas de vidro de tamanhos diferentes.
Montagem
  • Molda-se a massa de modelar como se fosse um " bolo ". Com a palma da mão amasse a massa de modelar e deixe uma pequena borda (ver esquema geral de montagem).
  • Coloca-se a régua dividindo esta borda ao meio, de modo que, a massa fique dividida em dois lados.
  • Use os dois lados lados da régua para fazer comparações das deformações sofridas pela massa quando temos diferentes quantidades de energia cinética, quer pela variação da velocidade, quer pela variação da massa.